A Ciência e o Campo Akáshico
Dica de Livro: A Ciência e o Campo Akáshico
• O organismo vivo apresenta extraordinária coerência: todas as suas partes estão multidimensionalmente conectadas com todas as outras partes de maneira dinâmica e quase instantânea.
O que acontece com uma célula ou órgão também acontece, de alguma maneira, com todas as outras células e órgãos — uma conexão que lembra (e de fato sugere) o tipo de “entrelaçamento” que caracteriza o comportamento dos quanta no microdomínio.
• O organismo também é coerente com o mundo ao seu redor: o que acontece no ambiente externo ao organismo é refletido de várias maneiras em seu ambiente interno. Graças a essa coerência, o organismo pode evoluir em sintonia com seu ambiente.
A constituição genética de um organismo, mesmo que seja um organismo simples, é tão complexa, e seu “ajuste” ao ambiente é tão delicado, que na ausência de uma tal “sintonia entre o interior e o exterior” as espécies vivas não poderiam sofrer mutação em formas viáveis antes que fossem eliminadas pela seleção natural.
O fato de o nosso mundo não ser povoado apenas pelos tipos mais simples de organismos, tais como bactérias e algas azuis-verdes, se deve, em última análise, ao tipo de “entrelaçamento” que ocorre entre genes, organismos, espécies orgânicas e seus nichos dentro da biosfera.
O fato de o organismo vivo ser coerente como um todo não nos surpreende — o que é surpreendente é o grau e a forma de sua coerência. A coerência do organismo vai além da coerência de um sistema bioquímico; em alguns aspectos, ela consegue atingir a coerência de um sistema quântico.
Evidentemente, se os organismos vivos não devem sucumbir às restrições do mundo físico, suas partes componentes e seus órgãos precisam estar correlacionados com precisão, e, no entanto, com flexibilidade, uns com os outros.

Na ausência de tal correlação, os processos físicos logo desagregariam a organização do estado vivo, aproximando-o do estado inerte de equilíbrio térmico e químico, no qual a vida como a conhecemos é impossível.
Sistemas próximos do equilíbrio são, em grande medida, inertes, incapazes de sustentar processos como o metabolismo e a reprodução, que são essenciais para o estado vivo.
Um organismo só está em equilíbrio térmico e químico quando está morto. Enquanto está vivo, ele se encontra num estado de equilíbrio dinâmico no qual armazena energia e informação, mantendo-as disponíveis para que desempenhem e direcionem suas funções vitais.
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Em um organismo complexo, o desafio de se manter o equilíbrio dinâmico é gigantesco.
O corpo humano consiste em alguns milhões de bilhões de células, número muito maior que o de estrelas da nossa galáxia, a Via-Láctea. Dessa população de células, 600 bilhões estão morrendo a cada dia, e a cada dia o mesmo número se regenera — uma taxa de mais de 10 milhões de células por segundo.
A célula média da pele vive somente cerca de duas semanas; as células dos ossos são renovadas a cada três meses. A cada 90 segundos, milhões de anticorpos são sintetizados, cada um deles proveniente de cerca de 1.200 aminoácidos, e a cada hora 200 milhões de eritrócitos são regenerados.
Não há no corpo uma substância que seja constante, embora as células do coração e do cérebro vivam mais tempo que a maioria.
E as substâncias que coexistem em um dado tempo produzem milhares de reações bioquímicas no corpo a cada segundo. Independentemente do quão diversificadas são as células, os órgãos e os sistemas de órgãos do organismo, em aspectos essenciais eles atuam como uma unidade.
De acordo com a biofísica experimental Mae-Wan Ho, eles se comportam como uma boa banda de jazz, na qual cada músico responde imediata e espontaneamente às improvisações dos outros. A superbanda de jazz de um organismo nunca para de tocar durante toda a sua vida, expressando as harmonias e melodias do organismo individual com um ritmo e uma batida recorrentes, mas também com variações incessantes.
Sempre existe algo novo, algo que resulta de uma combinação, de uma criação, e que ocorre à medida que o processo permanece em andamento. Ele pode mudar a tonalidade, a escala, mudar o ritmo ou mudar o tom, conforme a situação o exija, espontaneamente e sem hesitação.
Há estrutura, mas a verdadeira arte está nas incessantes improvisações, onde cada um dos músicos, por menor que seja o seu papel, desfruta de máxima liberdade de expressão, enquanto permanece em perfeita harmonia com o todo.
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O teórico alemão Marco Bischof resumiu a profunda visão que está emergindo nas fronteiras das ciências da vida. “A mecânica quântica estabeleceu a primazia da totalidade inseparável.”
Por essa razão, diz ele (e as ênfases também são dele), “a base da nova biofísica precisa ser a percepção aguçada da interconectividade dentro do organismo, bem como entre organismos, e a do organismo com o ambiente.”
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Outros Livros de Ervin Laszlo:
Ervin Laszlo, o mais proeminente teórico sistêmico do mundo, explora a gênese da atual revolução no pensamento científico: as mais recentes descobertas em apoio ao campo akáshico, um campo cósmico que integra tudo numa dimensão além do espaço e do tempo, apresentando uma brilhante solução para os paradoxos e fenômenos anômalos que surgiram no decorrer do século XX em campos como a astrofísica, a física quântica, a parapsicologia e a psicologia.
A obra oferece uma visão concisa da presente situação do mundo, mostrando onde estamos e como chegamos até aqui. De acordo com Ervin Laszlo, nos próximos anos temos a oportunidade de impedir tendências que levariam a um ponto crítico de mudança irreversível. Laszlo mostra que o “ponto do caos” não precisa ser o fim do mundo, mas será certamente o fim do tipo de mundo que nós criamos. O livro apresenta como poderá ser esse novo mundo e como podemos ajudar a construí-lo.
Estamos no limiar de uma visão de mundo nova e revolucionária, capaz de nos conferir poder e autoridade interiores. As descobertas realizadas na linha de frente da ciência e as descobertas no campo da espiritualidade estão convergindo para nos revelar que o Cosmos e tudo o que chamamos de “realidade” estão totalmente integrados, e são, em seu nível mais fundamental, um campo de informação.