Teoria do Campo Akáshico de Ervin Laszlo

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 “A Ciência e o Campo Akáshico” de Ervin Laszlo é um livro que explora a teoria do campo Akáshico, que é uma suposta rede cósmica de energia e de informação que permeia todo o universo e contém informações sobre tudo o que já aconteceu. O livro aborda tópicos como a história da teoria do campo Akáshico, a física quântica, a consciência e o papel do campo na evolução da humanidade.

O autor argumenta que o campo Akáshico pode ser acessado por meio da meditação e que isso pode levar a uma maior compreensão do universo e de nós mesmos. Ele também discute a importância da conexão entre a ciência moderna e a sabedoria espiritual antiga e como a teoria do campo Akáshico pode ajudar a unir esses dois campos.

Ele argumenta que a ciência pode se beneficiar de uma abordagem mais holística e espiritual, e que o campo Akáshico pode ser uma fonte importante de conhecimento para a humanidade.

O livro é uma leitura interessante para aqueles que buscam uma compreensão mais profunda da natureza do universo e do nosso lugar nele.

MAIS SOBRE ERVIN LASZLO

Ervin Laszlo é um filósofo e cientista de sistemas húngaro, nascido em 1932. Ele é conhecido por suas contribuições para a teoria dos sistemas e para a filosofia da ciência. Além disso, ele é conhecido por suas pesquisas em parapsicologia e por suas ideias sobre a consciência.

Laszlo escreveu mais de 80 livros, incluindo “A Plenitude do Cosmos”, O Ponto do Caos” e “A Ciência e o Campo Akáshico”. Ele também fundou o Clube de Budapeste, uma organização sem fins lucrativos que se dedica a promover a sustentabilidade global, a ética e a espiritualidade.

Laszlo recebeu vários prêmios e honrarias em reconhecimento à sua carreira, incluindo o Prêmio Goi da Paz em 2001. Ele continua a escrever e dar palestras sobre uma ampla gama de tópicos relacionados à ciência e à espiritualidade.

A Ciência e o Campo Akáshico

• O organismo vivo apresenta extraordinária coerência: todas as suas partes estão multidimensionalmente conectadas com todas as outras partes de maneira dinâmica e quase instantânea.

O que acontece com uma célula ou órgão também acontece, de alguma maneira, com todas as outras células e órgãos — uma conexão que lembra (e de fato sugere) o tipo de “entrelaçamento” que caracteriza o comportamento dos quanta no microdomínio.

• O organismo também é coerente com o mundo ao seu redor: o que acontece no ambiente externo ao organismo é refletido de várias maneiras em seu ambiente interno. Graças a essa coerência, o organismo pode evoluir em sintonia com seu ambiente.

A constituição genética de um organismo, mesmo que seja um organismo simples, é tão complexa, e seu “ajuste” ao ambiente é tão delicado, que na ausência de uma tal “sintonia entre o interior e o exterior” as espécies vivas não poderiam sofrer mutação em formas viáveis antes que fossem eliminadas pela seleção natural.

O fato de o nosso mundo não ser povoado apenas pelos tipos mais simples de organismos, tais como bactérias e algas azuis-verdes, se deve, em última análise, ao tipo de “entrelaçamento” que ocorre entre genes, organismos, espécies orgânicas e seus nichos dentro da biosfera.

O fato de o organismo vivo ser coerente como um todo não nos surpreende — o que é surpreendente é o grau e a forma de sua coerência. A coerência do organismo vai além da coerência de um sistema bioquímico; em alguns aspectos, ela consegue atingir a coerência de um sistema quântico.

Evidentemente, se os organismos vivos não devem sucumbir às restrições do mundo físico, suas partes componentes e seus órgãos precisam estar correlacionados com precisão, e, no entanto, com flexibilidade, uns com os outros.

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Na ausência de tal correlação, os processos físicos logo desagregariam a organização do estado vivo, aproximando-o do estado inerte de equilíbrio térmico e químico, no qual a vida como a conhecemos é impossível.

Sistemas próximos do equilíbrio são, em grande medida, inertes, incapazes de sustentar processos como o metabolismo e a reprodução, que são essenciais para o estado vivo.

Um organismo só está em equilíbrio térmico e químico quando está morto. Enquanto está vivo, ele se encontra num estado de equilíbrio dinâmico no qual armazena energia e informação, mantendo-as disponíveis para que desempenhem e direcionem suas funções vitais.

[…]

Em um organismo complexo, o desafio de se manter o equilíbrio dinâmico é gigantesco.

O corpo humano consiste em alguns milhões de bilhões de células, número muito maior que o de estrelas da nossa galáxia, a Via-Láctea. Dessa população de células, 600 bilhões estão morrendo a cada dia, e a cada dia o mesmo número se regenera — uma taxa de mais de 10 milhões de células por segundo.

A célula média da pele vive somente cerca de duas semanas; as células dos ossos são renovadas a cada três meses. A cada 90 segundos, milhões de anticorpos são sintetizados, cada um deles proveniente de cerca de 1.200 aminoácidos, e a cada hora 200 milhões de eritrócitos são regenerados.

Não há no corpo uma substância que seja constante, embora as células do coração e do cérebro vivam mais tempo que a maioria.

E as substâncias que coexistem em um dado tempo produzem milhares de reações bioquímicas no corpo a cada segundo. Independentemente do quão diversificadas são as células, os órgãos e os sistemas de órgãos do organismo, em aspectos essenciais eles atuam como uma unidade.

De acordo com a biofísica experimental Mae-Wan Ho, eles se comportam como uma boa banda de jazz, na qual cada músico responde imediata e espontaneamente às improvisações dos outros. A superbanda de jazz de um organismo nunca para de tocar durante toda a sua vida, expressando as harmonias e melodias do organismo individual com um ritmo e uma batida recorrentes, mas também com variações incessantes.

Sempre existe algo novo, algo que resulta de uma combinação, de uma criação, e que ocorre à medida que o processo permanece em andamento. Ele pode mudar a tonalidade, a escala, mudar o ritmo ou mudar o tom, conforme a situação o exija, espontaneamente e sem hesitação.

Há estrutura, mas a verdadeira arte está nas incessantes improvisações, onde cada um dos músicos, por menor que seja o seu papel, desfruta de máxima liberdade de expressão, enquanto permanece em perfeita harmonia com o todo.

[…]

O teórico alemão Marco Bischof resumiu a profunda visão que está emergindo nas fronteiras das ciências da vida. “A mecânica quântica estabeleceu a primazia da totalidade inseparável.”

Por essa razão, diz ele (e as ênfases também são dele), “a base da nova biofísica precisa ser a percepção aguçada da interconectividade dentro do organismo, bem como entre organismos, e a do organismo com o ambiente.”

[…]

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“A Ciência e o Campo Akáshico”, escrito por Ervin Laszlo, explora a conexão entre a ciência e a espiritualidade por meio do conceito de campo Akáshico.

O livro apresenta ideias inovadoras sobre a natureza da realidade e o potencial humano.

Vale a pena conferir esta leitura inspiradora e ousada!

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