O Tao da Física
Tao da Física | O Livro Sobre a União dos – Aparentes – Opostos
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Os taoistas viam todas as transformações da natureza como manifestações de uma reciprocidade dinâmica entre os opostos polares yin e yang, percebendo-se assim que cada par de opostos constitui uma relação onde cada um dos polos está dinamicamente ligado ao outro.
Para o pensamento oriental, esta ideia implícita de unidade de todos os opostos é extremamente difícil de aceitar.
Parece-nos paradoxal que valores e conhecimentos, que sempre acreditamos serem opostos, sejam, de fato, aspectos de uma mesma realidade.
No Ocidente, no entanto, sempre se considerou como essencial, para a elevação a um estado iluminado, ir «para além dos opostos terrestres», e na China a relação de polaridade de todos os opostos reside nas próprias bases do pensamento taoista.
Assim, Chuang Tzu afirma:
O «isto» é também «aquilo».
O «aquilo» é também «isto»…
A essência do Tao é que o «isto» e o «aquilo» cessem de ser opostos. Apenas esta essência, atuando como um eixo, é o centro de um círculo que representa a mudança incessante.
A partir da noção que os movimentos do Tao são uma ação combinada e sem fim entre os opostos, os taoistas deduziram duas regras básicas de conduta humana. Sempre que se queira alcançar algo, deve começar-se pelo seu oposto.
Assim, Lao Tzu afirma:
Por outro lado, sempre que se queira reter algo, deve aí admitir-se alguma coisa que seja o seu oposto:
Dobra-te e permanecerás ereto. Esvazia-te e permanecerás cheio. Usa-te e permanecerás novo.
Sobre Maya e Karma
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Maya, portanto, não significa que o mundo seja uma ilusão, como é muitas, vezes erradamente afirmado. A ilusão está meramente no nosso ponto de vista, se pensarmos que as formas e estruturas, coisas e acontecimentos que nos rodeiam são realidades da natureza, em vez de entender que são conceitos do nosso espírito quantificador e categorizador.
Maya é a ilusão de tomar estes conceitos pela realidade, de confundir o mapa com o território.
Na visão hindu da natureza, então, todas as formas são relativas, fluidas e, maya em contínua mudança, conjuradas pelo grande mágico da atividade divina.
O mundo de maya muda continuamente, porque o divino lila é um desempenho, rítmico, dinâmico.
A força dinâmica da atividade é karma, outro importante do conceito do pensamento indiano. Karma significa «ação».
É o principio ativo do desempenho, o universo total em ação, onde tudo está divinamente relacionado com todo o resto.
Nas palavras do Gita, «karma» é força da criação, de onde todas as coisas retiram a sua vida.
Trecho Retirado do Livro:
Essa edição especial, com um novo prefácio do autor e um capítulo extra intitulado “A Nova Física Revisitada”, nos mostra que nenhum dos desenvolvimentos recentes na física moderna invalidou qualquer coisa que Fritjof Capra tenha escrito há mais de trinta anos.
Na verdade, a maior parte deles foi antecipada na edição original dessa soberba obra sobre o novo paradigma científico, abordado nesse livro com maestria por um dos maiores pensadores sistêmicos do mundo.
A visão que a ciência moderna tem do universo físico, bem como a da mística oriental, estão envolvidos numa contínua dança cósmica, formando um sistema de componentes inseparáveis, correlacionados e em constante movimento, do qual somos parte integrante.
Pesquisador e conferencista experiente, ele tem o dom notável de explicar os conceitos da física em linguagem acessível aos leigos transportando o leitor, numa viagem fascinante, ao mundo dos átomos e das partículas subatômicas.
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